Três passos para não ceder e exagerar nos presentes de Natal das crianças
Final de ano chegando e é comum que as crianças, além de animadas, fiquem deslumbradas com o clima natalino!
Nessa época, a imensa quantidade de propagandas associadas à imagem do bom velhinho, com seu trenó e saco de presentes, cativam a atenção dos pequenos e o desejo por novos brinquedos só aumenta.
Entretanto, crianças dificilmente sabem fazer distinção entre necessário e desnecessário. Portanto, é fundamental que os pais ou responsáveis imponham alguns limites para que esse consumismo de final de ano não se torne um costume e influencie durante os meses seguintes.
Abaixo, separamos três passos para que seus filhos se sintam amados e felizes, e não mimados. Confira:
Dizer não aos filhos
Para uma boa educação, é essencial que as crianças não se sintam autorizadas a tudo e saibam fazer escolhas. Nesse processo, os processo, os pais têm grande participação ao posicionarem o “não” com firmeza e respeito.
É fato que as crianças não irão entender e nem concordar com a negativa logo de cara, no entanto, ao manter a calma e buscar estabelecer um diálogo claro com elas, explicando os motivos que não permitem a compra ser realizada, por exemplo, fica mais fácil trabalhar a compreensão.
Além de saber dar e sustentar o “não”, apresentar os motivos que baseiam essa decisão aos pequenos é um passo fundamental para que eles se tornem adultos mais preparados para lidar com expectativas e frustrações do futuro.
Consumo exagerado x Refletir sobre necessidades
O contato cada vez mais crescente com a internet e a TV acaba deixando as crianças mais suscetíveis às inúmeras propagandas que incentivam um consumo exacerbado – ainda mais no final do ano.
Dessa maneira, os pais ou responsáveis devem não só estar atentos ao tempo que os mais novos ficam em frente às telas, mas principalmente tentar estabelecer diálogos que falem sobre essa relação entre propaganda x necessidade, fazendo-os refletir sobre o que eles realmente precisam: “Meu filho, você já tem um boneco novo que faz as mesmas coisas que esse! É mesmo necessário comprar um igual?”
A compra não deve ser sinônimo de mais ou menos diversão. E nessa lógica, incentivar brincadeiras fora de casa que não necessitem ser compradas obrigatoriamente pode também ser uma boa dica.
Atenção aos ‘presentes de recompensa’
Dentro do sistema de ‘recompensas’, é comum a criançada associar desde cedo um bom rendimento escolar ou obediência a conquista de presentes. No entanto, essa prática pode ser negativa para o desenvolvimento deles, pois cria-se um sentimento de ambição por trás de boas atitudes, sempre visando obter e acumular bens materiais em troca de posturas corretas.
E a recompensa?
Recompensa pode ser um elogio, um beijo, um abraço, uma conversa, uma brincadeira em família, um passeio, e até pode ser um presentinho ou outro, mas não sempre. É preciso estar atento para que isso não vire um hábito dentro de casa.
Toda criança vive falando “Compra pra mim”, mas é fundamental entender que o consumismo é um sinal de alerta e precisa ser dosado, ainda mais no período da infância.
Aliás, com muito diálogo e bom senso, aproveite esse fim de ano para colocar as dicas em prática e faça do Natal um momento que vai muito além dos presentes!
Um ótimo Natal a todos!
#PrecisamosFalarSobreIsso
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Quando o assunto é um presente, é importante pensar no que realmente é necessário daquilo que é consumismo.