Um mundo melhor precisa de… Melhores decisões!
Mas como aprender a tomar as melhores decisões? E, além disso, como ensinar nossos filhos e filhas a decidir de maneira assertiva e rápida em prol do bem comum?
Dando continuidade à nossa série sobre como gerar impactos na sociedade por meio da educação de nossos filhos e filhas, nós hoje vamos falar de uma habilidade socioemocional muito importante! A tomada de decisões.
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Quando se fala em tomada de decisões, as pessoas logo pensam no mundo dos negócios. Afinal, decisões bem estruturadas e fundamentadas são importantíssimas para o sucesso de iniciativas e para o crescimento das empresas.
Mas será que só tomamos decisões na vida profissional?
Claro que não. Em resumo, todos os dias tomamos pequenas e grandes decisões na vida. Bem como, do que vamos comer no café da manhã à viagem que vamos fazer nas próximas férias, da escola que vamos escolher para nossos filhos e filhas à forma como vamos reagir a uma determinada situação ou desafio em casa.
Nesse sentido, quase tudo, na vida, envolve a habilidade socioemocional da tomada de decisões.
Quem deve tomar as decisões na família?
Nos primeiros anos de vida, certamente a criança não tem maturidade para tomar decisões. E sem dúvida, essa é uma responsabilidade exclusiva de pais e mães. Pelo menos até os dois anos de vida.
A partir dessa idade começa o desenvolvimento da personalidade da criança e pequenas manifestações de desejo são comuns. Em suma, a partir dos 11 anos de idade o amadurecimento faz com que o pré-adolescente comece a tentar tomar decisões por conta própria.
Assim sendo, os problemas surgem quando nós, pais e mães, resistimos a conceder essa autonomia a nossos filhos e filhas. E isso acontece porque nos acostumamos, por muito tempo, a sempre saber o que era melhor para eles e para elas.
Quando nossos filhos e nossas filhas crescem, porém, é natural que comecem a testar a tomada de decisão por conta própria. Na verdade, é até saudável que o façam.
Desse modo, é nosso papel estimulá-los a desenvolver essa habilidade socioemocional.
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Quais os problemas de não saber tomar decisões?
De fato, crianças que não aprendem a tomar decisões tendem a se tornar adultos inseguros, que não confiam nos próprios critérios para decidir diante de questões mais importantes.
Dessa forma, esses adultos tendem a ter pouca iniciativa própria, se tornam pessoas inibidas e se sujeitam em excesso aos desejos e vontades dos outros.
Como não sabe enfrentar as pressões dos pares, um adolescente que não sabe tomar decisões fica mais exposto ao consumo de álcool e drogas, por exemplo. E tende a ter autoestima mais baixa e a não enxergar o seu próprio valor.
Claro que os pais e mães não devem transferir toda a responsabilidade da tomada de decisões para as crianças. Mas é preciso que os adultos aprendam a avaliar, caso a caso, as oportunidades para desenvolver essa tomada de decisões nos filhos e filhas.
Como ensinar nossos filhos e filhas a tomar decisões?
A tomada de decisões é uma das habilidades sociemocionais trabalhadas pelo Programa MenteInovadora.
Em resumo, por meio de Métodos Metacognitivos e uso dos jogos de tabuleiro, o MenteInovadora proporciona às crianças e jovens ambientes seguros em que eles podem exercitar a tomada de decisões sem que corram riscos reais.
Nesse sentido, um dos Métodos Metacognitivos que mais ajudam nesse desenvolvimento é o Método do Equilibrista.
O Método do Equilibrista
A tomada de decisão, de forma geral, nos é exigida em momentos de tensão e dificuldade. Esses momentos costumam exigir equilíbrio de quem os vive para que sejam superados.
O Método do Equilibrista imagina essas situações como travessias que enfrentamos na vida. Por meio de três etapas, ele nos ajuda a alcançar o equilíbrio necessário para atravessar as cordas bambas da vida, tanto as mais simples como as mais delicadas.
Com ele, aprendemos a tomar decisões para lidar de maneira mais estruturada com os problemas, sejam eles profissionais, sociais ou emocionais.
Habilidades priorizadas no Método do Equilibrista
O método do Equilibrista prioriza as seguintes habilidades socioemocinais:
- Equilíbrio em situações complexas que envolvam a resolução de problemas, tomada de decisões e/ou trabalho em equipe.
- Autorreflexão sobre suas tendências pessoais diante das situações;
- Flexibilidade para mudanças de paradigma.
- Consciência sobre o fato de que podem haver perspectivas diferentes e mais maduras para lidar com uma mesma situação.
- Senso crítico para entender se e quando é preciso mudar de atitude.
As etapas do Método do Equilibrista
O Método do Equilibrista é formado por três etapas:
- Análise da situação – Antes de iniciar a travessia, precisamos nos preparar observando os dados envolvidos. Qual é o tamanho do percurso? Qual a tensão da corda bamba? Para que lado e com que força sopra o vento? Conhecer o desafio é fundamental para nos prepararmos adequadamente.
- Análise do plano de ação pessoal – Naturalmente, problemas disparam certos gatilhos de comportamento em todos nós. Tendemos a agir de uma determinada maneira e tomar determinadas decisões que funcionaram bem em situações anteriores. Nem sempre, porém, uma solução que deu resultado num caso surte os mesmos efeitos em outro. Conhecer de forma consciente nossos padrões de resposta é importante para equilibrá-los e chegarmos a melhores resultados.
- Movimento na escala – Para que possamos avançar, muitas vezes, precisamos mudar nossas abordagens e aprimorar o nosso senso crítico.
Para encerrar
Ao desenvolver a habilidade de tomada de decisão em seu filho ou filha, certamente você está contribuindo ativamente para mudar o futuro por meio da educação.
Os Métodos Metacognitivos do Programa MenteInovadora podem nos ajudar a fazer muito mais pela transformação da sociedade em que vivemos.
Continue conosco nas próximas semanas para aprender como outros Métodos Metacognitivos podem ajudar na tarefa de fazer a diferença e, além disso, gerar impacto social por meio da educação. Não perca!
Um mundo melhor precisa de… Melhores decisões!
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