Alimentos ultraprocessados: como identificá-los e o impacto no rendimento escolar.
Muitos de nós já caímos na armadilha dos alimentos ultraprocessados disfarçados de saudáveis. Os rótulos atraentes com promessas de “contém vitaminas” e “bom para os ossos” podem nos levar a acreditar que estamos fazendo escolhas alimentares inteligentes. No entanto, a verdade é que, cada vez mais, os brasileiros estão consumindo alimentos ultraprocessados, muitas vezes devido a rotinas agitadas e falta de tempo para preparar refeições saudáveis. Neste post, vamos explorar como identificar e evitar essas armadilhas alimentares e discutir como uma alimentação saudável desempenha um papel fundamental no rendimento escolar.
Você já parou para pensar que pode estar ingerindo um alimento ultraprocessado, pensando que ele é uma opção saudável? Pesquisas revelam que essa é uma situação cada vez mais comum em nossa sociedade, especialmente com a correria do dia a dia. Os alimentos ultraprocessados não se limitam apenas a uma refeição, eles estão presentes em muitos aspectos da nossa dieta diária, muitas vezes disfarçados como opções nutritivas.
Alimentos ultraprocessados disfarçados
Café da manhã: barras de cereais, iogurtes funcionais saborizados e adoçados, peito de peru, cremes de queijo tipo requeijão, pão de forma integral ou branco.
Almoço ou jantar: pães industrializados para sanduíches, wraps, salsichas e embutidos de peru ou frango light, sopas e cremes em pó, produtos à base de plantas (almôndegas e hambúrgueres veganos), molhos para saladas, entre outros.
O que pode parecer uma escolha saudável, muitas vezes[Rs1] , é tudo menos isso. “Biscoitos com grãos e cereais integrais também podem parecer saudáveis mas, na verdade, a maioria são alimentos ultraprocessados cheios de aditivos, açúcar adicionado e gordura saturada”, adverte Camila Borges, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Rótulos enganosos
Uma das razões pelas quais caímos nessas armadilhas é a informação nos rótulos das embalagens dos alimentos ultraprocessados. Muitas vezes, esses rótulos são estratégias de marketing que podem confundir os consumidores. Alegações de nutrição, como “contém vitaminas” e “contém fibras”, são frequentemente seguidas de uma explicação insuficiente. Além disso, as embalagens agora apresentam alegações ambientais, como “orgânico” e “vegano”, que podem ocultar a verdadeira composição nutricional do alimento.
Como evitar essas armadilhas
● Priorize alimentos menos processados, como verduras, legumes, frutas, leite, carnes, ovos, cereais e feijões, de preferência orgânicos.
● Desenvolva uma postura crítica em relação à publicidade e aos rótulos dos alimentos. Lembre-se de que eles são projetados para vender produtos, nem sempre para promover a saúde.
● Esteja atento aos novos selos frontais de informação nutricional, que agora indicam se um produto é alto em açúcar, sal e gordura saturada. Estes selos podem ajudar os consumidores a fazer escolhas mais conscientes.
Alimentação saudável e rendimento escolar
Além de evitar os alimentos ultraprocessados, é importante destacar como uma alimentação saudável impacta diretamente no rendimento escolar. Estudos mostram que uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, está ligada a um melhor desempenho acadêmico. Crianças e adolescentes que recebem os nutrientes de que precisam têm maior capacidade de concentração, memória e energia para enfrentar os desafios escolares.
Evitar alimentos ultraprocessados disfarçados de saudáveis requer um olhar crítico sobre os rótulos e uma preferência por alimentos menos processados. Além disso, reconhecemos a importância da alimentação saudável no desempenho escolar. Portanto, ao fazer escolhas alimentares conscientes, você não apenas cuida da sua saúde e da sua família, mas também prepara o caminho para um rendimento escolar melhor. Lembre-se de que a informação é sua maior aliada na busca por uma vida mais saudável e uma educação mais eficaz.
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