A importância de usar comunicação não violenta com seu filho
A importância de usar comunicação não violenta com seu filho.
A forma como nos relacionamos com nossos filhos no dia a dia é fundamental na construção da maneira como eles interagem com o mundo.
Aqui no VidaInovadora, nós já abordamos em diferentes textos a importância de manter um bom diálogo com filhos e filhas. Da mesma forma, mostramos como evitar a tentação de ser autoritário e de estimular a gentileza nas relações parentais.
Todas essas formas de interação entre pais e filhos pressupõem a ativação de várias habilidades socioemocionais que são desenvolvidas pela Educação Socioemocional.
Nesse sentido, elas têm como base um conceito sobre o qual você já deve ter ouvido falar: a comunicação não violenta, também chamada pela sigla CNV.
Por isso, hoje vamos falar sobre: o que é a comunicação não violenta, como ela surgiu no mundo, a importância de usá-la na interação com seu filho ou filha e quais habilidades socioemocionais trabalhadas pelo Programa MenteInovadora são importantes para aplicá-la.
O que é comunicação não violenta?
A comunicação não violenta é um conjunto de técnicas de comunicação e de mediação baseadas em duas habilidades fundamentais da comunicação: falar e ouvir.
Por meio dessas duas habilidades, as pessoas aprendem a ouvir de forma ativa e profunda, tentando compreender o contexto e as motivações de quem fala. Dessa forma, a adoção dessa postura na habilidade de ouvir ajuda no desenvolvimento de uma forma de expressão menos automática e reativa no momento de falar.
Você passa a se esforçar para compreender o que outro tenta lhe dizer sem julgamentos pré-concebidos. Do mesmo modo, tenta se dirigir de maneira mais pacífica e reflexiva, expondo suas opiniões e pontos de vista com o objetivo de buscar a compreensão do outro e não o confronto.
Como surgiu a comunicação não violenta?
Os princípios da comunicação não violenta foram desenvolvidos pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg.
Desde que iniciou seus estudos na Universidade de Wisconsin-Madison, Rosenberg se interessou em investigar as razões que levam algumas pessoas a se tratarem com crueldade e violência, enquanto outras conseguem se manter compassivas, mesmo nas piores circunstâncias.
No início dos anos 1960, ele atuava como orientador educacional quando os Estados Unidos entraram nos movimentos pelos direitos civis e contra a segregação racial. Rosenberg foi trabalhar em instituições de ensino interessadas em acabar com a segregação.
Assim, nesse processo, acabou por desenvolver os princípios da comunicação não violenta. Também chamada pela sigla CNV, essa comunicação se fundamenta na mesma concepção de Gandhi sobre não violência.
“CNV é mais que processo ou linguagem. Num nível mais profundo, ela é um lembrete permanente para mantermos nossa atenção concentrada lá onde é mais provável acharmos o que procuramos”, escreveu o autor em seu livro Comunicação Não Violenta – Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais.
A importância da comunicação não violenta na relação com os filhos
Mas, por que é importante usar a comunicação não violenta com seus filhos?
Como você já percebeu pela definição, a CNV tem um resultado muito importante de promover a pacificação entre as pessoas que a adotam.
Nesse sentido, ao desenvolver as habilidades de ouvir o outro e de se colocar de forma não violenta, ela ajuda a desarmar ambientes que, em função de alguma disputa, poderiam estar carregados de emoções negativas.
Inegavelmente, no ambiente familiar, a CNV ajuda a pacificar as relações entre pais e filhos, pois com menos turbulências no ambiente, a família consegue fortalecer seus laços. Portanto, a clareza de que todos têm direito a voz e a serem ouvidos fortalece a união.
Pais e mães menos desatentos ao que se passa com os filhos e menos impositivos em seus pontos de vista conquistam maior respeito por parte das crianças e adolescentes.
Consequentemente, os filhos também passam a ouvir com maior atenção e a considerar de maneira mais cuidadosa o ponto de vista dos pais.
Em suma, o uso consciente da comunicação não violenta em casa acaba desenvolvendo a honestidade e a assertividade na comunicação de toda a família.
Quais habilidades socioemocionais são importantes para a CNV?
Como você já percebeu, a aplicação das técnicas de comunicação não violenta exige o desenvolvimento de várias habilidades socioemocionais. Dentro do Programa MenteInovadora, estruturamos a educação socioemocional.
Veja a seguir as 4 principais habilidades em jogo para uma boa aplicação da CNV:
- Autoconhecimento: Permite que você entenda suas emoções e sentimentos diante de situações adversas e numa relação de comunicação. Assim, esse conhecimento vai permitir que você entenda melhor os gatilhos que disparam suas reações. Aprenda a lidar com eles para evitar a violência na comunicação.
- Refletir antes de agir: A partir do reconhecimento das situações adversas e das suas reações padronizadas, você tem a oportunidade de parar, refletir e agir. Por isso, busque o entendimento pacífico na comunicação, e não o confronto.
- Empatia: A capacidade de se colocar no lugar do outro para entender as motivações dele na comunicação vai permitir que você faça uma melhor avaliação da situação.
- Resolução de problemas: Com a avaliação mais objetiva da situação, você consegue encaminhar a comunicação para um caminho pacífico e produtivo. Coloque objetivamente o que você precisa dizer, em busca da compreensão mútua e não do confronto.
O MenteInovadora e a comunicação não violenta
Vários métodos metacognitivos do Programa MenteInovadora, desenvolvido pela MindLab, podem ajudar no desenvolvimento das habilidades socioemocionais citadas acima:
- Método do Espelho – Nos ensina a olhar para dentro de nós mesmos, em busca de nossas fraquezas e nossas fortalezas, permitindo assim o desenvolvimento do autoconhecimento.
- Método do Semáforo – Nos ensina a parar diante de um problema, pensar sobre ele e só então tomar uma decisão, desenvolvendo nossa capacidade de refletir antes de agir.
- Método das Aves Migratórias – Favorece a empatia ao nos ensinar a trabalhar em equipe, entendendo as potencialidades e necessidades da pessoa com quem nos comunicamos.
- Método do Equilibrista – Nos ensina a manter o equilíbrio em situações desafiadores e favorece a resolução de problemas.
Conheça mais sobre o Programa MenteInovadora e seus Métodos Metacognitivos e descubra como ele pode ajudá-lo a desenvolver a técnica de comunicação não violenta.
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