Valor do dinheiro: dicas de ouro para ensinar aos filhos!
Para quem acredita que crianças e dinheiro não combinam, pode estar deixando ao acaso a educação financeira de seus filhos.
E pior ainda, é quando ela reflete crenças e padrões negativos dos próprios pais. Para evitar que isso aconteça, eles devem entender o valor por trás do dinheiro desde cedo, de acordo com cada etapa da infância e adolescência.
Afinal, essa relação acontece de uma forma ou de outra, desde quando começam a receber mesada para comprar o lanche na escola. Descubra como ativar uma consciência financeira que valha a pena em torno do equilíbrio e da qualidade de vida!
Reflexo dos pais: como você lida com dinheiro?
A verdade é que a maioria dos pais não possui educação financeira sequer para si. O que torna muito difícil fazer com que as crianças aprendam sobre o real valor do dinheiro.
Na verdade, muitos tentam ensinar a partir de crenças negativas sobre ele, usando frases, como “dinheiro não dá em árvore”. Ou então, quando a família é financeiramente estabilizada, acabam dando de tudo, sem imposição de limites.
Tanto o extremo da falta quanto o da abundância, nesse sentido, são negativos. Dessa forma, eles se tornarão adultos que:
- Cultivam crenças negativas sobre a falta: crescem acreditando no excesso de esforço e até sofrimento para se ganhar dinheiro. Assim, acabarão fazendo coisas de que não gostam ou mesmo passando por cima de valores para ter acesso a ele.
- Cultivam crenças ilusórias sobre a abundância: crescem achando que é tudo muito fácil, gastam muito e adiam as próprias responsabilidades de atingir independência financeira, pois se apoiam na ajuda dos pais.
No fim, as crenças e relações familiares sobre o dinheiro influenciarão diretamente na visão dos filhos. Se você e sua família acreditam que não possuem uma relação saudável de educação financeira, busquem através de cursos, livros e mesmo reflexões pessoais de mentores que te permitam passar ensinamentos verdadeiramente valiosos para seus filhos.
Em essência, a resposta está sempre no equilíbrio!
Qualidade de vida e busca da vocação
Vivemos em uma sociedade que corre desenfreadamente pelo dinheiro, mas que vive com pouca qualidade de vida. É preciso ensinar as crianças que prosperidade não é o mesmo que riqueza. Afinal, nem todos podem ser ricos de fato.
A verdadeira busca, no entanto, deve estar ligada à qualidade de vida que, sim, engloba uma vida financeira equilibrada. Porém, não se deve viver em função de sempre ganhar mais.
Ao entenderem isso, eles poderão focar cada vez mais em sua vocação, ativando suas qualidades únicas para aprender que podem ganhar dinheiro através de um trabalho que os façam se sentir realizados no futuro.
Já as emoções negativas, como o medo de não ter, podem afastá-los de propósitos interiores. Como o dinheiro está diretamente ligado ao trabalho, ter essa relação em mente é importante para definir prioridades entre o que os motiva e o que é resultado.
De acordo com Tiago Brunet, autor do livro “Dinheiro é Emocional”: “A inteligência emocional e a neurociência já nos provaram que a saúde psíquica determina o nível da sua qualidade de vida. Por isso, sem excelência nesta área, jamais conseguiremos entrar em um processo de atualização. A ‘bateria’ é a sua saúde física e emocional.”
Práticas econômicas desde cedo!
Além do conhecimento que você pode transferir por conversas e seus próprios exemplos, o ideal é incentivá-los a praticar.
Uma boa forma é deixar que eles administrem algum dinheiro, que pode ser uma mesada educativa ou mesmo uma quantia estabelecida para determinado momento. Dessa forma, eles terão a oportunidade de usá-lo com sabedoria para garantir que dure até o término do prazo ou mesmo economizar para depois.
Outra dica é ajudá-los a entender o dinheiro como um recurso, e não uma finalidade. E sempre questionar o porquê de cada compra. Eles precisam refletir por que precisam de determinada coisa, desde comida até brinquedos e roupas.
Afinal, o dinheiro também é emocional. A maioria das pessoas compra mais do que precisa. Quando as crianças aprendem a gastar a partir de objetivos mais inteligentes, e não por impulso, o dinheiro ganha um novo valor.
No final, todos querem ter filhos bem-sucedidos, mas esse conceito vai além das finanças.
E na sua família, como anda essa relação?
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Ensinar o valor do dinheiro é ensinar a moral, os bons costumes.