6 Regras de ouro para as brigas de casal
No último post da série sobre o fenômeno da hiperconvivência, preparamos 6 regras de ouro para ajuda-la a lidar com as dificuldades e as brigas conjugais.
O isolamento já passa dos três meses. O fenômeno da hiperconvivência certamente transforma o ambiente numa panela de pressão e, num cenário como esse, basta um palavra torta, uma resposta atravessada para a briga entre o casal explodir. Não é à toa que, nos últimos dias, conforme têm surgido na imprensa aumentou o número de pedidos de divórcio desde o início da pandemia.
Depois das dicas sobre como lidar com o fenômeno da hiperconvivência entre os filhos e com os enteados, hoje vamos tentar ajudá-la a evitar o stress no relacionamento conjugal. Com 6 regras de ouro para acalmar os ânimos no relacionamento:
Você ainda se lembra daquela pessoa por quem se apaixonou?
No filme “História de um casamento”, de Noah Baumbach, a atriz Nicole (Scarlett Johansson) e seu marido, o diretor de teatro Charlie (Adam Driver), estão em processo de separação e a primeira coisa que o terapeuta de casais sugere é que cada um escreva um texto com as coisas boas que vê no outro. Eventualmente essa seria uma forma de evitar uma situação muito comum entre os casais em crise: o círculo vicioso de críticas e negatividade. Quando o relacionamento começa a azedar, é comum que só enxerguemos o que falta no outro, os problemas, o que está errado. Lembre-se de que, um dia, aquela pessoa já foi tão encantadora a ponto de arrastá-la para o altar. Resgate aquele lado positivo do parceiro, as qualidades dele, o que ele tem de bom. (Sem spoiler, a técnica funcionou para o casal do filme, embora não exatamente da forma como você imaginaria).
Substituta o bate-boca pelo diálogo
A diferença entre as duas coisas é muito grande. Num diálogo, as duas partes têm o direito de falar e sabem ouvir o outro. Ninguém fica tentando interromper quando o outro está falando. Proponha essa regra ao seu parceiro: ambos querem falar, ambos têm esse direito, e um sempre vai deixar que o outro termine as frases e sobretudo conclua o raciocínio. Interrupções só aumentam a irritação e a sensação, para quem está tentando falar, de que o parceiro despreza suas colocações.
O que você está sentindo?
É cansaço pelo excesso de atividades, ou frustração pela falta de engajamento do parceiro no cuidado com os filhos, ou irritação porque, de novo, você teve de recolher todas as meias espalhadas pela casa? Dar nome ao que você sente ajuda a entender quais emoções estão causando mal estar e a olhar para esses sentimentos de forma mais racional. O que será essencial para o sucesso da dica seguinte, na hora da conversa com o parceiro.
Não acuse o outro
Ao invés de frases como: “Você nunca se preocupa com as refeições”. Ou “Você larga suas roupas pela casa toda”. Tente usar a primeira pessoa, colocando-se a si própria na frase. Veja como fica diferente: “Eu gostaria que você dividisse mais a tarefa de pensar sobre o que serão as refeições e de prepará-las”, ou, no segundo exemplo, “Eu acho que nós teríamos menos problemas se todos tomassem o cuidado de guardar suas roupas ou colocá-las no cesto de roupa suja”. Acusar força o companheiro para uma posição defensiva e o fecha para os argumentos. Já a fala em primeira pessoa preserva a possibilidade de abertura para a troca.
Aproxime-se fisicamente
Os psicólogos afirmam que, em situações de conflito, é comum se fechar fisicamente ao parceiro. Contudo, aceitar um abraço, devolver com um carinho físico e mesmo se deixar envolver sexualmente é importante para resgatar os sentimentos positivos e atenuar os conflitos. A proximidade é um ingrediente importante no relacionamento a dois.
Converse longe das crianças
Além de preservar seus filhos de uma cena que eles não estão preparados emocionalmente para absorver, a presença deles por perto, pedindo atenção, reduz a chance de uma conversa produtiva. Para resolver o conflito de forma harmoniosa, você e seu parceiro precisam estar focados e disponíveis para ouvir os argumentos do outro.
#PrecisamosFalarSobreIsso
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4 Comentários. Deixe novo
É sempre uma boa reflexão para o nosso dia a dia
Convivência em dias normais não é fácil, imagine nos dias atuais, mas é necessário estar no lugar do outro, respirar e lembrar sempre dos dias maravilhosos que já passaram. Em nome dos bons dias que temos que pensar. O filme abordado foi bem lembrado.
Os conflitos estão presentes nas relações, mas o diálogo é chave para a reflação e busca de uma solução .
Sempre tem que existir o diálogo, e respeito e a confiança entre os casais, e conferência aos filhos, devem ser preservados, pelo menos na sua infância e adolescência.