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Por que seu filho apronta tanto?

Família

Se você é mãe, pai ou cuidador de uma criança entre 3 e 7 anos, provavelmente já se pegou dizendo a frase: “Silêncio demais é sinal de bagunça”. E não é exagero. Nessa fase, criatividade e energia parecem se unir em uma missão irresistível: experimentar o mundo do jeito mais livre — e por vezes mais caótico — possível. Mas afinal, por que seu filho apronta tanto?

Será que esse comportamento arteiro é só bagunça? Ou será que por trás das travessuras existe um processo importante de aprendizagem em andamento?

Uma pesquisa realizada com mil pais, encomendada pela marca Petits Filous, em parceria com o ator britânico Adam Thomas e divulgada pelo portal The Mirror, revelou que, entre os 3 e 11 anos, as crianças costumam aprontar mais por volta dos 4 anos — idade em que criatividade e energia se combinam em aventuras inusitadas. Segundo o levantamento, 59% dos pais disseram que seus filhos vivem fazendo travessuras. Para 55%, essas atitudes alimentam a curiosidade e o espírito explorador, e quase metade acredita que também estimulam a criatividade e o raciocínio lógico.

Neste post, vamos entender por que as crianças “aprontam tanto”, o que essa fase representa para o desenvolvimento e como transformar momentos de caos em oportunidades de vínculo, escuta e crescimento.

Criança apronta como parte do desenvolvimento

Pintar a parede da sala com batom, fazer a barba do cachorro, cortar o cabelo da boneca… Situações como essas não são apenas engraçadas ou desafiadoras. Elas são, acima de tudo, sinais de desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

Quem “apronta” testa hipóteses, exercita a criatividade, aprende sobre causa e consequência e descobre os limites do próprio corpo e do ambiente. É assim que ela vai entendendo o que pode, o que não pode e até onde pode ir.

Essas pequenas ousadias também fazem parte de um momento importante: quando a criança começa a perceber que ela é um indivíduo separado dos outros, com vontades próprias. Essa percepção, chamada pelos especialistas de “teoria da mente”, é um marco no desenvolvimento emocional.

Como lidar com o comportamento arteiro de forma positiva

Nem sempre é fácil manter a calma diante de uma parede riscada ou de uma “obra de arte” feita com farinha na cozinha. Mas, com algumas estratégias, é possível transformar esses episódios em situações de aprendizado e conexão:

  • Evite a punição imediata: respire fundo antes de reagir. Perguntar “o que você estava tentando fazer?” pode abrir espaço para conversas mais produtivas.
  • Dê nome ao comportamento: em vez de dizer “você é bagunceiro”, diga “essa atitude fez uma bagunça, vamos limpar juntos?”.
  • Crie espaços para explorar com segurança: ofereça momentos de liberdade controlada, como brincar com água na varanda, pintar com guache no quintal ou desmontar objetos inofensivos.
  • Estabeleça limites claros e consistentes: as crianças precisam saber o que é esperado delas. Quando há coerência, elas se sentem mais seguras — e testam menos os limites.
  • Valorize a intenção, mesmo quando o resultado for um desastre: se a criança quis fazer um café “de surpresa”, ainda que com sal, agradeça a intenção antes de falar sobre o erro.
O papel da curiosidade na aprendizagem

Curiosidade e comportamento arteiro andam juntos. E essa é uma boa notícia. Crianças curiosas exploram mais, aprendem mais e se desenvolvem de forma mais autônoma. Quando o adulto acolhe a curiosidade da criança sem sufocar, ela aprende a confiar em si mesma — e no mundo ao seu redor.

Programas como o MenteInovadora da Mind Lab utilizam jogos e atividades desafiadoras para estimular o raciocínio lógico e o controle das emoções, habilidades que ajudam justamente nesses momentos em que a criança quer experimentar o mundo por conta própria. Ao brincar, ela aprende a se planejar, esperar sua vez, lidar com a frustração e isso pode até reduzir o número de “aprontações”.

Quando o comportamento exige mais atenção

É importante lembrar que toda criança apronta em algum momento, faz parte do processo. Mas, se o comportamento se tornar excessivamente impulsivo, agressivo ou desafiador, pode ser hora de observar com mais atenção. Buscar apoio de um orientador educacional ou de um especialista pode ajudar a compreender se há algo além da fase exploratória em jogo.

Aprontar também ensina

Criar filhos é, muitas vezes, rir para não chorar ou chorar de tanto rir. A fase de “aprontar” costuma testar os limites da paciência, mas também revela a potência criativa, a autonomia em construção e o desejo genuíno da criança de conhecer o mundo com as próprias mãos.

Por isso, da próxima vez que você se deparar com a parede rabiscada, o gato com franja ou o sofá cheio de farinha, respire e lembre: por trás da bagunça pode haver uma mente brilhante em formação.


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