O que podemos aprender com a Covid
O que podemos aprender com a Covid.
Dois anos e três meses depois do início da pandemia, a Covid-19 continua resistente e volta a infectar milhares de pessoas.
Todavia, é menos mal que, desta vez, a nova onda não gerou superlotação de hospitais e novos picos de mortes. Isso porque, graças à ciência e às vacinas que temos à disposição, é sempre bom lembrar.
Ainda assim, voltar a enfrentar mais um surto de Covid depois de todo esse tempo, para muitas famílias, tem sido um teste de resistência.
Dúvidas sem resposta
Será que algum dia vamos nos ver livres desse vírus de uma vez por todas?
Ou teremos de conviver com a Covid-19 pelo resto de nossa vida, como se fosse uma gripe mais perigosa a nos ameaçar indefinidamente?
A ciência ainda não tem respostas para essas duas perguntas. Enquanto aguardamos por elas, temos de continuar nos cuidando e cuidando daqueles a quem amamos com vacinas, máscaras e precauções.
Mas, como lidar com a desesperança quando toda a família se infecta novamente, como vem acontecendo com tanta gente nas últimas semanas?
Uma forma de abordar esse sentimento é entender os aprendizados que a Covid nos trás e o desenvolvimentos socioemocionais que podemos obter dessa situação.
Resiliência
O desenvolvimento socioemocional nos ensina que, diante da adversidade, precisamos ser capazes de superá-la.
Por isso, aceitar aquilo que não temos como mudar é o primeiro passo e essa habilidade se chama resiliência.
Nesse sentido, em vez de nos desesperarmos com mais uma onda de contaminações, precisamos ser resilientes e usar mais um isolamento em família para nos reconectarmos e cuidarmos uns dos outros.
Podemos aproveitar os ensinamentos que a situação traz. É aquele momento em que refletimos novamente sobre o que é mais importante na vida, qual o real peso de cada problema que enfrentamos e o que merece maior dedicação e energia da nossa parte.
Empatia
Ninguém transmite Covid para outra pessoa com intenção. Por isso, uma eventual contaminação que tenhamos sofrido é fruto de um acidente. É, também, uma oportunidade para exercitarmos a empatia.
Quando descobrimos que estamos infectados, temos de ser empáticos com todos aqueles com quem convivemos no dia a dia.
É importante manter o filho ou filha em casa, mas também pensar nas famílias dos demais alunos e alunas e avisar a escola sobre a contaminação.
Da mesma forma, reserve algum tempo para ligar para todas as pessoas com quem você manteve contato nas últimas 48 horas. Dê a notícia e avise-as para que fiquem alertas a eventuais sintomas. Isso fortalece a sua conexão com essas pessoas.
Também por empatia, evite sair de casa. Se houve um avanço inegável nos anos de pandemia foi no desenvolvimento de serviços de delivery. Peça pela internet, por telefone ou por WhatsApp suas compras no supermercado, na venda do bairro, na farmácia, nos restaurantes.
Só saia de casa se for para ir a um hospital, em busca de atendimento.
Trabalho em equipe
Observar o isolamento de forma correta não deixa de ser uma habilidade de atuar em equipe, de forma coletiva. Se todos nós formos capazes de nos unirmos, também essa onda mais recente da Covid será superada.
E sairemos todos mais fortes para continuarmos na luta contra esse vírus que parece, realmente, ter vindo para ficar entre nós.
Análise de problemas
Da mesma forma, não deixe de tomar as doses de reforço das vacinas.
Muita gente tem se apoiado no aumento das contaminações para questionar a eficácia dessa medida, mas esse é um falso raciocínio.
Com a habilidade socioemocional de análise de problemas, você pode recorrer ao cenário todo para avaliar essa questão. Basta acionar os dados do passado recente. Quando não tínhamos vacinas, os hospitais estavam superlotados e as pessoas morriam em grande número.
Agora, mesmo com contaminação alta, o nível de internações se mantém dentro do esperado e não estamos enfrentando novos picos de mortes.
Esses dados são a prova de que as vacinas funcionam. Mesmo que não impeçam a contaminação, elas reduzem a gravidade da doença, o que é um bom efeito.
Todos sonhamos com o momento em que as vacinas vão erradicar o vírus, mas enquanto ele não chega, já é um alento saber que elas nos mantém fora dos respiradores artificiais e da emergência dos hospitais.
Otimismo no futuro
Lembre-se disso: a sua inteligência emocional é uma grande aliada para enfrentar esse – e muitos outros momentos de adversidade na vida pessoal, ou profissional.
Acione suas capacidades cognitivas, emocionais, sociais e éticas sempre que os problemas parecerem grandes demais. Você vai descobrir que todas as ferramentas para lidar com as adversidades estão aí mesmo, reunidas no conjunto que chamamos de inteligência socioemocional.
Acredite: não existe problema grande demais que não possa ser resolvido, transformado ou contornado.
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#PrecisamosFalarSobreIsso
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