Não queremos flores, queremos voz!
Não queremos flores, queremos voz! Dentro de cada alma feminina há uma voz.
Uma voz que se cala, que se sente calada, suprimida. Que sufoca quando quer gritar para alcançar a própria liberdade numa sociedade patriarcal, e decerto machista. Uma sociedade dos homens que submete as mulheres, mesmo que não perceba, nos menores detalhes de cada dia.
Não queremos flores, queremos voz! As habilidades socioemocionais são poderosas aliadas do grito de liberdade, ainda que seja um grito silencioso, sem as luzes da ribalta. Não é preciso palco para que as mulheres exerçam o protagonismo, a solidariedade, a união. Apenas a vontade, o trabalho em equipe.
Mulheres de mãos dadas – e não competindo entre si – trabalham em conjunto com o intuito de fortalecer a voz feminina, o empoderamento. Mulheres empáticas entre si resgatam aquela que se encolhe sobre escombros de violência, abuso, exploração como resultado de uma sociedade governada pelos homens.
Fortalecidas pela organização e pela liderança, elas combatem todas as formas de opressão, elas resgatam a si mesmas da depressão.
Não existe país das maravilhas, não existe Alice. O único superpoder vem do autoconhecimento, da capacidade de comunicar, externar as emoções, respeitar o papel feminino e viver a diferença de forma saudável, resolvendo conflitos, tomando as decisões certas, planejando um futuro melhor para o poder feminino.
Em cada palavra destacada deste texto, uma habilidade socioemocional tão fundamental para o empoderamento feminino.
Neste 8 de março, não queremos flores. Queremos voz!
#PrecisamosFalarSobreIsso
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