Intercâmbio no exterior: conheça os prós e contras
A decisão de enviar um filho para intercâmbio no exterior, é um momento muito importante que precisa ser analisado com cuidado.
Geralmente esse tipo de viagem começa a ser discutida a partir da adolescência durante o ensino médio. Daí em diante, são vários os tipos de vivências possíveis. Desde cursar todo o ensino médio em outro país, também conhecido, como high school, ou ainda aproveitar o período de férias.
Por exigir planejamento, é possível que os pais já comecem a se preparar ainda na infância, ao fazer uma poupança com foco na experiência.
Que tal se lembrar dos prós e contras de um intercâmbio e entender se já está na hora de pensar no assunto?
Prós
Maturidade e autonomia
A mudança de contexto e a distância da família permite que os jovens desenvolvam mais autonomia e maturidade. Mesmo que estejam sob supervisão de outra família e adultos, parte da ideia do intercâmbio é permitir que eles se desenvolvam ao ter que lidar com diferentes situações sozinhos.
Vale lembrar que essa é uma grande oportunidade para que seus filhos adquiram independência e aprendam a cuidar de si mesmos.
Aprendizado de outro idioma
Um dos principais motivos para o intercâmbio é o aprendizado e a prática de outro idioma, geralmente o inglês. Afinal, os cursos não podem substituir o nível de imersão da convivência com nativos.
Como essa será a única forma de se comunicar, também é uma forma de perder a timidez e atingir a verdadeira fluência.
Além disso, a própria experiência cultural conta para o aprendizado, considerando sotaques, expressões e costumes locais.
Experiência curricular
Estudar fora é uma experiência que agrega valor ao futuro profissional dos seus filhos. Especialmente antes do ingresso no mercado de trabalho, esse tipo de vivência pode ser um grande diferencial na busca pelo primeiro emprego.
Nesse caso, também é possível atrelar a viagem a algum tipo de trabalho comunitário ou voluntário. A segunda opção também conta bastante para o currículo.
Contras
Saudade e preocupações
Por mais que seja um fator subjetivo, é preciso pesar a saudade na balança. Nesse caso, vale analisar não só o ponto de vista da família, mas em especial o nível de maturidade dos filhos. Isso se você acredita que seu filho ou filha não está pronto(a) para passar um tempo longe dos pais.
Nesse caso, é preciso entender o nível de apego emocional para garantir que a viagem possa ser feita com tranquilidade. O intercâmbio também pode se tornar um motivo de estresse e preocupação. Portanto, os dois lados precisam estar preparados, tanto quem vai quanto quem fica.
Custos da viagem
Os gastos com a viagem podem se tornar um ponto negativo dependendo da condição financeira e do planejamento familiar.
A própria conversão entre moedas, já tende a aumentar muito os custos para vários dos países mais requisitados. Cabe aos pais entender a prioridade do momento ou mesmo se organizar com razoável antecedência.
Adaptação cultural
Apesar do contraste entre culturas também ser considerado um fator positivo, a adaptação cultural pode gerar desconfortos. Seja devido à comida, ao clima ou até hábitos específicos.
Por isso, é importante pesquisar mais profundamente sobre o destino da viagem e sobre possíveis imprevistos que possam gerar problemas.
Deixe nos comentários suas experiências ou dúvidas sobre o assunto.
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1 Comentário. Deixe novo
O intercâmbio quando bem planejado, pode ser uma experiência muito positivo, mas é importante ter claro para qual fim.