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Como enfrentar a síndrome do ninho vazio

Família

Como enfrentar a síndrome do ninho vazio.

No início, a gente chega até a reclamar de falta de tempo, tamanha é a demanda que elas e eles geram em nossas vidas. Filhas e filhos chegam ao mundo precisando de nossa atenção e ajuda para tudo.

Conforme o tempo passa, e as crianças crescem, a natureza das necessidades vai mudando. O que não significa, necessariamente, que as demandas diminuam.

A gente se adapta, se readapta, e vai acomodando as necessidades deles e delas às nossas, transformando rotinas, dia a dia, encaixando e girando todos os pratinhos para não deixar nenhum cair.

Até que chega um dia em que… Elas e eles saem de casa.

Ninho Vazio

Muitos são os pais e mães que, quando esse dia chega, recebem mal a novidade. Racionalmente, claro, todos ficam felizes pela emancipação dos filhos. Emocionalmente, porém, nem sempre é assim.

Esse fenômeno tem um nome: Síndrome do Ninho Vazio. 

No nosso texto de hoje, você vai aprender o que é a Síndrome do Ninho Vazio, o que ela causa na vida de pais e mães, de que forma ela afeta o relacionamento do casal e como o desenvolvimento de habilidades socioemocionais pode ajudar a lidar com ela.

Boa leitura.

O que é a síndrome do ninho vazio?

Do ponto de vista da psicologia, o Ninho Vazio é um termo cunhado para caracterizar o momento de antecipação das filhas e dos filhos de uma família. 

É o momento que elas e eles deixam a casa dos pais e mães para perseguir objetivos próprios de vida. Pode ser para se casar, para estudar numa universidade em outra cidade, em outro estado, ou mesmo em outro país. Ou apenas deixam a casa da família com o objetivo de viverem sozinhas e sozinhos.

A síndrome decorre do Ninho Vazio. No caso, é um estado emocional fragilizado que acomete as mães e pais diante desse momento. 

Quando perdem as funções às quais haviam se adaptado tão bem na tarefa de criar as filhas e filhos, mães e pais podem sofrer efeitos psicológicos diretos. 

Racionalmente, os progenitores celebram a chegada da maturidade dos filhos e das filhas. Emocionalmente, porém, passam a ver esse movimento como gerador de um vazio em suas vidas. 

É como se, de repente, a vida tivesse ficado sem sentido, sem perspectiva de futuro.

O que a Síndrome do Ninho Vazio causa na vida de pais e mães?

O sofrimento que pais e mães passam a viver com a partida dos filhos e filhas, muitas vezes, pode ser confundido apenas com saudade. É comum sentir saudades de nossas crias, sem dúvida. 

Na Síndrome do Ninho Vazio, porém, o sofrimento não se limita à saudade. Ele vem acompanhado de tristeza pela perda e de solidão. A pessoa passa a se sentir cansada demais, não consegue mais se concentrar em nada, perde o apetite, se sente desmotivada.

Quando esses sentimentos se tornam recorrentes, é comum que desemboquem num processo de depressão. A pessoa que sofre a Síndrome do Ninho Vazio pode chegar a apresentar reações físicas no corpo, como dores musculares e o surgimento de alergias na pele, por exemplo.

Outros sintomas comuns são o desenvolvimento de comportamento compulsivo e os vícios em jogo, em álcool, ou em redes sociais.

De que forma a Síndrome do Ninho Vazio afeta o relacionamento do casal?

O casamento vai sofrer o impacto direto da Síndrome do Ninho Vazio. Uniões que não estavam bem alicerçadas em interesses mútuos do casal tendem a ruir quando os filhos e filhas saem de casa. Simplesmente porque essa saída escancara que a relação só se mantinha em função da criação dos filhos.

Quando a relação é bem construída sobre interesses mútuos do casal, porém, o casamento pode sair fortalecido dessa passagem. Parceiros e parceiras podem se ajudar mutuamente a superar a Síndrome do Ninho Vazio, atuando em conjunto na ressignificação da vida a dois, na reconstrução de novas rotinas e na realização de projetos conjuntos.

Como as habilidades socioemocionais ajudam a lidar com a Síndrome do Ninho Vazio?

Um primeiro passo em que o desenvolvimento de habilidades socioemocionais pode ajudar é na prevenção.

Sim, pais e mães podem se preparar de maneira saudável para esse momento de transição para o Ninho Vazio que, todos sabemos, é inevitável.

Para atuar de maneira mais eficiente na prevenção, três habilidades socioemocionais mais desenvolvidas podem ser de grande ajuda:

  • Autoconhecimento – Exercitar a reflexão sobre os próprios sentimentos e desejos é fundamental para evitar a completa desconexão com o nosso eu profundo. É lá que guardamos nossos interesses, nossa personalidade e os valores que nos definem. Assoberbados pelas tarefas de cuidar da criação dos filhos e filhas, muitos pais e mães acabam se autonegligenciando e se esquecendo de quem eles realmente são e do que gostam. Exercitar o contato com si próprio e com os desejos que o movem ajuda a fortalecer a independência em relação aos filhos e filhas que vai ser fundamental no momento em que eles saírem de casa.
  • Planejamento – Manter aberta a capacidade de projetar o futuro e planejar os passos que você vai trilhar depois que o ninho ficar vazio é uma maneira de se preparar emocionalmente para quando esse momento chegar. A capacidade de planejamento e gerenciamento desse plano para que ele se concretize é uma habilidade socioemocional altamente valorizada na vida e no mercado de trabalho.
  • Sociabilidade – Conviver e manter aberta a rede de amigos durante o exercício da parentalidade é um desafio para muitos pais e mães, mas é fundamental para que você se mantenha conectado ou conectada às suas raízes. Não deixe que a vida em família se transforme na única vivência social da sua existência. Isso será muito importante para a sua saúde emocional no momento em que o ninho ficar vazio.

Com essas três dicas de prevenção colocadas, é importante reforçar que em alguns casos, lidar com a Síndrome do Ninho Vazio vai exigir uma atenção maior e a busca por tratamento com terapia. A depressão é uma doença séria que precisa de atenção. Mantenha-se sempre alerta aos sintomas e procure ajuda, se desconfiar que você pode estar doente.


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