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Como conversar sobre a violência nas escolas

Família

O dia 20 de abril passou sem maiores sustos. 

Ufa! Não deixa de ser um alívio para pais e mães, educadores e educadoras, para as crianças e adolescentes…

A ameaça, porém, não está extinta. 

A operação do Ministério da Justiça que investiga os grupos de ódio fechou 812 perfis que pregavam violência nas escolas e apreendeu 302 pessoas apenas na semana do dia 20 de abril (2023). 

A data passou, mas as investigações continuam e não têm data para acabar. 

Diante desse novo cenário, torna-se importante manter o diálogo aberto com seu filho ou filha sobre o risco de violência nas escolas, por mais aflitivo que o tema pareça. 

Neste outro texto, nós já abordamos como os pais e mães devem agir se constatarem sinais de que algo pode estar errado com seus filhos e filhas. Hoje, vamos trazer dicas de como abordar esse assunto com as crianças e os jovens de maneira a gerar aprendizados sem aumentar o medo e a angústia causados pelas ameaças. 

As sugestões que trazemos a seguir foram elaboradas por pesquisadoras do Grupo de Pesquisas e Estudos em Educação Moral (Gepem) da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, a pedido do jornal Folha de S. Paulo.

Boa leitura.

Acione o autoconhecimento

As pesquisadoras do Gepem Elvira Pimentel e Cleo Garcia, autoras das sugestões, ressaltam que é natural sentirmos medo. 

Ativando a habilidade socioemocional do autoconhecimento, você deve buscar se conectar com seus sentimentos para entender o tamanho do seu medo e insegurança em relação ao assunto. 

A partir daí, deve acionar as suas ferramentas internas para lidar com esse sentimento antes de acolher os medos e inseguranças de seu filho ou filha.

Se você achar que não se sente preparada(o) para lidar com o assunto, busque ajuda de outro familiar para tirar as dúvidas de seu filho ou filha, e procure ajuda de profissionais da escola ou de saúde mental para tratar as suas próprias inseguranças.

Informe-se em fontes confiáveis

Prepare-se para a conversa lendo sobre o assunto em reportagens, podcasts e programas de entrevistas. Dê preferência a canais que ouçam especialistas de universidades renomadas e instituições com tradição no assunto. Conteúdos de fontes duvidosas e sensacionalistas ampliam a confusão e os ruídos.

Respeite os limites de seu filho ou filha

O objetivo da conversa é fazer com que seu filho ou filha se sinta protegido(a) e seguro(a). Se você exagerar nas informações, indo além da capacidade dele ou dela de assimilação, pode acabar transmitindo ou gerando mais angústia e insegurança. 

Para garantir que não está avançando esse sinal, mantenha o assunto na proporção da demanda trazida pela criança. Sonde para saber se ela viu imagens em algum lugar, ou se ouviu apenas falar sobre o assunto por meio de amigos e amigas da escola.

Com crianças pequenas, responda às perguntas feitas por ela, usando palavras de fácil compreensão, sem dar explicações a mais. Valide o sentimento trazido por ela.

Reforce que a escola é um lugar seguro

A ideia de que a escola é um ambiente seguro, bem como as atividades que seu filho ou filha desempenham lá diariamente, deve ser reforçada para evitar que a criança passe a rejeitar o ambiente escolar. 

Se ela demonstrar esse medo ou ansiedade, avise a escola, para que professores e professoras possam acolhê-la e ajudá-la na superação dessa angústia.

Redes, jogos e discursos de ódio

Esta dica se refere mais diretamente aos adolescentes. Considerando a idade e o desenvolvimento da linguagem e do pensamento, proponha o tema para debate em algum momento de reunião familiar. 

Tente orientar seu filho ou filha para a dimensão do problema e demonstre os pontos de atenção que eles precisam observar em relação a comunidades, grupos, chats de subcultura extremista e disseminação de discurso de ódio.

Tente manter essa conversa no nível do diálogo. Deixe seu filho ou filha se expressar, ouça atentamente o que ele ou ela está trazendo. Conduza a conversa na direção de promover descobertas. Não adianta fazer sermão, palestra, confrontar. Uma conversa calma, que construa confiança, mantém o adolescente mais conectado ao tema.

Oriente a pedir ajuda

Por fim, mas não menos importante, as pesquisadoras do Gepem orientam a ensinar seu filho ou filha a não desprezar informações compartilhadas por colegas – sejam de agressão à própria vida, ou à segurança do grupo. 

Ele ou ela devem entender que é necessário tomar a atitude de procurar ajuda de adultos para lidar com o caso, tanto na família, quanto na escola.


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