Como monitorar crianças e adolescentes na internet
O uso crescente da internet por crianças e adolescentes tem preocupado muitos pais e mães. A exposição a conteúdos inapropriados, jogos inadequados e interações negativas em redes sociais são apenas alguns dos desafios enfrentados pelas famílias na era digital. Uma pesquisa da Opinion Box, em parceria com a Mobile Time, revelou que 89% dos pais monitoram o que seus filhos acessam no celular e 26% utilizam ferramentas de controle de conteúdo. Embora essa ideia seja bem vista por especialistas, é importante lembrar que o monitoramento deve ser acompanhado de uma comunicação aberta e confiante com os filhos. Neste post, vamos explorar a importância de monitorar as atividades on-line das crianças e adolescentes, apresentar diretrizes da OMS sobre o uso de dispositivos eletrônicos e fornecer cinco dicas para um monitoramento responsável e eficaz.
Importância do monitoramento responsável
Monitorar as atividades on-line dos filhos não se trata de invasão de privacidade, mas sim de garantir a segurança e bem-estar deles no ambiente virtual. A internet pode ser uma ferramenta poderosa para o aprendizado e a conexão social, mas também pode expô-los a riscos como conteúdo impróprio, cyberbullying e predadores on-line.
Diretrizes da OMS para o uso de dispositivos eletrônicos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu diretrizes para o uso de dispositivos eletrônicos entre crianças e adolescentes:
Até os 2 anos: a exposição a qualquer tipo de tela é contraindicada.
Dos 2 aos 5 anos: o limite é de uma hora por dia de tela.
Dos 5 aos 17 anos: duas horas diárias são suficientes.
Monitoramento e comunicação aberta
O monitoramento deve ser acompanhado de uma comunicação aberta e confiante com os filhos. A “marcação cerrada” fica como uma iniciativa complementar e não uma ação isolada, feita às escondidas e em tom de ameaça. Estabelecer um diálogo honesto sobre os riscos e responsabilidades on-line é essencial para a compreensão mútua e para que os filhos se sintam à vontade para compartilhar suas experiências on-line.
Dicas para monitorar crianças e adolescentes na internet
1. Eduque-se sobre o mundo digital: conheça as redes sociais, jogos e aplicativos que seus filhos utilizam. Entenda os riscos e benefícios de cada plataforma para orientá-los adequadamente.
2. Estabeleça limites e horários: defina horários específicos para o uso da internet e estabeleça limites de tempo para evitar o uso excessivo.
3. Utilize ferramentas de controle de conteúdo: considere a utilização de aplicativos e softwares de controle parental para filtrar e bloquear conteúdos inadequados.
4. Acompanhe as atividades on-line: mantenha-se presente e acompanhe as atividades on-line dos seus filhos. Converse sobre os conteúdos acessados, pergunte sobre suas experiências e esclareça dúvidas.
5. Promova uma cultura de confiança: construa um relacionamento de confiança com seus filhos. Incentive-os a relatarem qualquer situação desconfortável que encontrem on-line e esteja disponível para oferecer apoio e orientação.
O monitoramento das atividades on-line de crianças e adolescentes é uma prática responsável e essencial para garantir sua segurança e bem-estar no ambiente virtual. No entanto, esse monitoramento deve estar embasado em uma comunicação aberta e confiante com os filhos, onde possam expressar suas experiências e dúvidas sem medo. Ao seguir as diretrizes da OMS e as dicas apresentadas, pais e mães poderão criar um ambiente saudável e seguro para que seus filhos desfrutem dos benefícios da internet, ao mesmo tempo que são protegidos dos riscos associados ao mundo digital. A internet é uma ferramenta poderosa, e cabe aos pais e cuidadores orientar e apoiar seus filhos para que façam um uso consciente e positivo dela.
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