Setembro Amarelo
Setembro Amarelo: por que é importante falar sobre suicídio? O tema é um dos tantos tabus que cercam a educação de jovens e crianças. Houve tempo em que se acreditava que deveríamos evitar o assunto, sob o risco de incentivar as pessoas a cometê-lo. Essa noção, porém, está superada. Suicídio é um problema de saúde pública. Precisamos esclarecer esse fato abordando o tema de forma objetiva. Assim, conseguiremos evitá-lo.
No Brasil, conforme dados do Sistema Único de Saúde (SUS), acontecem cerca de 12 mil suicídios por ano. Embora no mundo, esse número salta para 1 milhão. Cerca de 96,8% dos casos estão relacionados a doenças mentais. Assim sendo, as três causas principais são depressão, transtorno bipolar e abuso de substâncias.
De fato, observar seu filho, desde pequeno, é importante. Crianças e adolescentes emitem sinais de que precisam de ajuda. Confira a seguir algumas indicações preparadas pela Sociedade Brasileira de Psiquiatria e pelo Conselho Federal de Medicina.
Que sinais indicam que meu filho precisa de ajuda?
Certamente pais e mães são as melhores pessoas para perceber mudanças no comportamento dos filhos. Quando estão passando por algum problema, crianças e jovens emitem sinais característicos. Alguns deles são: isolamento, impulsividade, tristeza constante, distorção de imagem corporal, dificuldade de relacionamento com pessoas da mesma idade, insegurança, queda no desempenho escolar, crises de raiva, baixa autoestima, atração por comportamentos de risco, entre outros.
O que é automutilação e qual a gravidade real desse comportamento?
A definição médica para automutilação se aplica a qualquer comportamento intencional envolvendo agressão direta ao próprio corpo. Conscientemente, a pessoa pode não ter a intenção de suicídio, mas esse comportamento é muito grave e é considerado fator de risco para o suicídio. Em síntese, não considere a automutilação como exagero ou “frescura”. Precisamos tratar com médicos psiquiatra e terapia os comportamentos autoagressivos.
Por que um jovem se automutila?
Esse comportamento, de forma geral, pode ser desencadeado em jovens quando vivem situações extremas e quando não conseguem trabalhar as frustrações. Como resultado, nessas situações, eles podem se tornar agressivos e adotar comportamentos de risco, tanto consigo mesmo quanto com outras pessoas. Também é comum que surjam associados a comportamentos de risco como abuso de álcool ou drogas, e em casos de bullying.
Como diferenciar um machucado comum da prática de automutilação?
É necessário ficar atento a lesões que nunca cicatrizam, arranhões, falta de cabelo em locais específicos da cabeça, mordidas, manchas, queimaduras, enfim, toda sorte de machucados que surgem sem explicação. A intensidade dessas lesões, e continuidade, são importantes para diagnosticar esse comportamento. Fique atento: nem sempre as lesões surgem em locais visíveis do corpo.
Como abordar a questão com meu filho?
A melhor forma de lidar com o problema é recorrer a informação correta e orientação especializada. Essas questões podem ser trazidas em conversas em casa. É importante pedir a ajuda da escola e dos professores para que a questão seja trabalhada em todos os ambientes que seu filho frequenta.
A automutiliação pode ser indicativo de uma doença mental, mas pode também estar associada ao uso de drogas e à ocorrência de bullying. Em caso de dúvida, procure ajuda especializada.
Para saber mais sobre a campanha Setembro Amarelo, consulte o site da iniciativa.
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4 Comentários. Deixe novo
TUDO É UMA QUESTÃO DE VALORES E OBSERVAÇÃO DOS FAMILIARES.
Tema sensível e importante que não deve ser somente lembrado em setembro, mas que devemos estar atentos à comportamentos, frases, sinais que possam indicar que algo não está bem.
OREIENTAR, ENSINAR A TER AMOR A VIDA, O SENTIDO DA VIDA, A RESILIÊNCIA , A IMPORTÃNCIA DO MICRICÓSMINO , E NÓS, PARA O MACROCÓSMICO, NOSSO PLANETA. SOMOS LUZ!
[…] fatores, que aumentam o risco para suicídio entre jovens e adolescentes, podem estar na raiz dos comportamentos agressivos que se manifestaram […]