Precisamos falar sobre isso: os riscos do suicídio entre os jovens
É preciso abandonar o tabu em torno de temas como suicídio e os problemas psicológicos durante a infância e adolescência. Falar sobre o ato não é promovê-lo, muito pelo contrário.
Para ativar essa consciência, os pais precisam estar sempre atentos aos sinais indicativos relacionados aos problemas emocionais dos filhos.
Apesar de indesejado, o tema tornou-se realidade entre os jovens cada vez mais cedo. Segundo uma pesquisa divulgada pela Folha de S. Paulo, os suicídios aumentaram 65% entre pessoas com idade de 10 a 14 anos e 45% de 15 a 19 anos.
Neste vídeo do projeto #PrecisamosFalarSobreIsso, o psiquiatra Claudio Duarte abre o debate:
“A primeira ideia é desmistificar a questão. Falar sobre suicídio não significa incentivar o suicídio. Ao contrário. Sabe-se que quando é discutido por pessoas de uma forma responsável e adequada, você pode até fazer com que pessoas que possam estar em algum momento da sua vida com essa ideia, tenham a chance de falar sobre o assunto. Esse risco tende a ser diminuído.”
Ele ainda indica alguns sinais que podem ser indícios de risco. Infelizmente, por não entender a intensidade da fase, os pais e adultos tendem a diminuir os dilemas emocionais vivenciados.
Afinal os motivos podem ser vários, desde o bullyng até a escolha profissional pela qual começam a ser pressionados.
A conexão familiar, especialmente com tempo de qualidade, deve se manter por meio de uma comunicação aberta e sem julgamentos.
“Hoje em dia, parece que o mundo não admite que tenhamos dificuldades. A gente não pode pautar a nossa vida por essa pressão por ela ser perfeita e não ter problemas. A vida de qualquer pessoa tem dificuldades, que servem justamente para fortalecimento.”
E vocês, estão preparados para ajudar e apoiar seus filhos nos momentos que eles mais precisam?
Dr. Cláudio Elias Duarte, psiquiatra e psicoterapeuta, é formado pelo Hospital das Clínicas da FMUSP e Diretor Clínico da Unidade Integrativa Santa Mônica.
#PrecisamosFalarSobreIsso
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O melhor é educar, ensinando os adolescentes a terem amor a vida! A família deve acompanhar as mudanças de comportamentos de seus filhos.