7 habilidades socioemocionais para um casamento feliz!
7 habilidades socioemocionais para um casamento feliz!
No nosso post mais recente, nós abordamos a Síndrome do Ninho Vazio, uma situação de tristeza e depressão que acomete muitos pais e mães quando os filhos crescem e saem de casa.
Naquele post, nós explicamos que uma das vítimas quando essa síndrome se instala pode ser o relacionamento conjugal. Quando o casamento só se mantém em função dos filhos e filhas, é comum que ele termine em divórcio depois que eles e elas saem de casa.
Por outro lado, uma maneira de evitar a Síndrome do Ninho Vazio é, justamente, investir de forma preventiva na manutenção de um relacionamento saudável e cheio de significados.
No texto de hoje, vamos abordar 7 habilidades socioemocionais que, quando bem desenvolvidas pelo casal, podem contribuir para manter acesa a chama que uniu aquelas duas pessoas até bem depois da saída dos filhos de casa.
Boa leitura.
Antes de mais nada…
É importantíssimo reforçar que você não deve esperar seus filhos saírem de casa e a Síndrome do Ninho Vazio se instalar para investir na manutenção do seu relacionamento com seu companheiro ou companheira.
Quando isso acontece, geralmente, já é tarde demais.
Não que seja impossível salvar relacionamentos em avançado estado de deterioração. Nesses casos, porém, vocês provavelmente precisarão de ajuda terapêutica.
Quanto mais cedo você começar a investir na manutenção do seu relacionamento para que ele se mantenha feliz e saudável, maiores são as chances de vocês viverem uma longa história juntos.
Com este aviso feito, vamos às 6 habilidades socioemocionais para um casamento feliz!
Habilidade Socioemocional 1: Comunicação
Diálogo é tudo na vida de um casal. Tanto que estará no pano de fundo desta e da próxima habilidade.
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos com casais longevos mostram que eles apontam que precisamos manter desenvolvidas as nossas habilidades de conversar sobre tudo, de maneira franca e respeitosa.
Não se trata de tentar convencer, ou impor opiniões. Trata-se de abrir o coração e a mente para o parceiro ou parceira, e de também estar aberto(a) para o que ele ou ela tem a trazer para a relação. O que nos leva para a habilidade 2.
Habilidade socioemocional 2: Escuta ativa
Como a gente adiantou há pouco, o diálogo pressupõe falar sobre tudo e, também, saber escutar atentamente o que o outro tem a nos dizer.
Pratique a escuta ativa com seu parceiro ou parceira. Pare o que estiver fazendo, coloque o smartphone de lado e se entregue verdadeiramente à conversa, ouvindo, pontuando, mostrando diferentes pontos de vista.
Isso é parte da parceria, que exige muito do que vamos trazer na habilidade 3.
Habilidade socioemocional 3: Empatia
Muitos dos desentendimentos entre casais partem da incapacidade de compreender as motivações, emoções, medos e gatilhos do parceiro ou parceira.
Muitas vezes, somos absolutamente empáticos com pessoas estranhas, ou do círculo de relações profissionais, mas não temos a menor paciência com nossos cônjuges.
Desenvolva a sua habilidade de empatia também para com a pessoa que você escolheu para compartilhar a sua vida. Isso muda de maneira radical a forma como você reage diante das questões trazidas pelo parceiro ou parceira.
Habilidade socioemocional 4: Resolução de Problemas
A vida a dois é cheia de desafios, grandes e pequenos. Ativar a habilidade de resolução de problemas é importante para abordar esses desafios de maneira assertiva, sem deixar que as emoções envolvidas afetem a sua capacidade de julgamento.
Resolver os problemas de um relacionamento, ao invés de empurrá-los para debaixo do tapete, é fundamental para que o relacionamento chegue saudável à fase madura da vida a dois.
Habilidade socioemocional 5: Trabalho em Equipe
Administrar o funcionamento de uma família é um grande teste à nossa habilidade de trabalhar em equipe, conciliando objetivos pessoais e os do grupo para que todos sejam beneficiados.
Um casal precisa aprender a atuar em conjunto desde as situações mais simples, como quem lava a louça do jantar e quem coloca as crianças na cama, até as mais complexas como a escolha da escola ideal, os valores que queremos transmitir às crianças, a troca de emprego ou os ajustes na carreira de cada um para buscar maior realização, por exemplo.
Trabalhar em conjunto pressupõe dividir as tarefas de maneira balanceada, estando pronto a cobrir o parceiro ou parceira que, num dia, não conseguirá manter o que foi combinado porque ocorreu um imprevisto. O que nos leva à habilidade 6.
Habilidade Socioemocional 6: Flexibilidade
Combinados e planejamento são fundamentais para o sucesso da operação familiar no dia a dia, mas casais que querem se manter juntos precisam praticar a habilidade da flexibilidade.
Porque os imprevistos fazem parte da vida e não há o que possamos fazer a não ser contorná-los, sem tentar culpar o parceiro ou a parceira pelo que deu errado.
Habilidade Socioemocional 7: Autoconhecimento
Esta, talvez, devesse vir como a habilidade socioemocional número 1.
Afinal, sem entender o que você sente, de que maneira sente, que gatilhos desencadeiam suas reações negativas, você não vai conseguir se comunicar abertamente, nem ouvir atentamente, ou ser empático(a) com seu parceiro ou parceira…
Não tem flexibilidade possível se você não consegue entender e lidar com seus sentimentos. Nem trabalho em equipe, nem resolução de problemas… Em resumo, não tem casamento.
Desenvolver a habilidade do autoconhecimento e aplicá-la continuamente ao dia a dia do seu relacionamento é um exercício de vida.
Por isso essa habilidade ficou para o final. Para que você termine este texto tendo o autoconhecimento como pedra fundamental para a manutenção de um casamento feliz.
#PrecisamosFalarSobreIsso
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