Tomar Decisões: você consegue!
Quem nunca escolheu errado o shampoo? Quem nunca acabou decidindo por um restaurante diferente e depois se arrependeu? Ou pior: quem nunca acabou escolhendo mal um funcionário ou um novo emprego? Atire a primeira a pedra!
Tomar decisões é algo que você faz do momento que acorda (e decide levantar ou ficar na cama) até o momento que você volta pra ela, ou seja, o tempo todo, já notou? A tomada de decisão é um processo cognitivo que resulta na seleção de uma opção entre várias alternativas, é o famoso “escolher a melhor opção”, depois de pensar um pouco. Mas será que você sabe tomar decisões?
Dicas para tomar decisões melhores
A tomada de decisão está relacionada com os nossos valores e com parte daquilo que conhecemos ou experimentamos, ou seja, depende da nossa vivência, da nossa trajetória e, principalmente, do que acreditamos e achamos certo e errado. Por isso a decisão exige um compromisso efetivo com a escolha feita e suas conseqüências (o que não é nada fácil!).
Confira seis etapas que podem auxiliar você no processo de tomada de decisão na prática:
- Identifique a situação (Qual o problema ou oportunidade?);
- Obtenha informação (Busque dados, fatos e informações a respeito do problema);
- Gere soluções alternativas (Desenvolva várias alternativas de solução);
- Avalie e escolha a melhor alternativa (Avalie os custos, o tempo e a eficácia das alternativas);
- Transforme a solução em ação (Implemente a solução escolhida);
- Avalie os resultados (Monitore e verifique se o problema foi resolvido).
FONTE: “Administração de novos tempos” de Idalberto Chiavenato
Aprenda a dizer “não”
Um dos melhores amigos da tomada de decisão é o “não”. Afinal, muitas vezes, para escolher um caminho é necessário dizer não para vários outros e até para várias pessoas, mas como é difícil praticá-lo, não é? Para a especialista em organização, Donna Smallin: “Não deixe que a culpa o faça aceitar mais do que pode fazer nem que o afaste do que é realmente importante“.
Confira agora algumas dicas de como falar “não”, sem ressentimentos (seus e alheios):
- Reconheça que você tem o direito de rejeitar o que não está disposto, não deseja ou não pode fazer;
- Use a técnica do “disco arranhado” e repita calmamente a sua justificativa, caso a pessoa não aceite seu não de primeira.
- Liste as consequências. Dê um lado o que pode acontecer se você aceitar e do outro, o que pode acontecer, se você negar. Use sua experiência e não a sua imaginação para isso.
- Tem gente não aceita um não, não importa o que você diga. Fique firme e não seja refém de quem tenta convencer os outros com manipulação.
- Pense bem: você é a única pessoa que poderia fazer o que lhe pediram? Que tal delegar?
- Se você pode fazer uma parte do pedido, diga que teria prazer em contribuir de outra forma. Só não use este recurso quando, na verdade, deseja dizer um não total.
- Não se justifique demais.
Dica! No trabalho o “sim” para tudo pode demonstrar falta de determinação, de postura profissional e, ao contrário do que pensam, a capacidade de dizer “não” pode ser vista até com admiração, pela disciplina e coragem da resposta! ?
#PrecisamosFalarSobreIsso
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1 Comentário. Deixe novo
Temos que amadurecer em nossas escolhas, refletir, pesar o que trará de benefífio.