Meu filho não gosta do professor! E agora?
A infância e adolescência são períodos turbulentos no que diz respeito às emoções. A enxurrada de hormônios afeta diretamente em como os nossos filhos lidam com o mundo, e isso inclui o ambiente escolar!
Pensando nisso, no post de hoje falaremos um pouco sobre como lidar quando a relação entre o seu filho e o professor não vai muito bem. Acompanhe as nossas dicas e reflexões sobre o assunto e saiba a melhor forma de mediar essa situação!
Durante o crescimento, o corpo das crianças passa por constantes mudanças. E a mente deles não está isenta! As variações hormonais refletem no campo emocional e psíquico dos nossos filhos, afetando diretamente o comportamento deles!
Agressividade e oscilações de humor são típicos desse período, podendo resultar em desentendimentos, em especial, com figuras próximas às crianças, ou seja, as que estão mais presentes no seu dia a dia, como: pais, familiares, colegas de classe e até professores.
Por isso, além da relação “criança-casa” é importante reservar certa atenção para analisar como anda a relação “criança-escola”e, consequentemente, “aluno-professor”!
Sendo a escola o ambiente de maior estadia de uma criança ou adolescente, a probabilidade de que ocorram desentendimentos com os amigos de sala é grande.
Agora, imagine com os professores?
Por estarem em um cargo de ensinar e, por certas vezes, controlarem e repreenderem os alunos para tanto, os educadores possivelmente se tornam o inimigo número 1 dos jovens, podendo trazer resultados bastante prejudiciais para dentro da sala de aula!
Dessa forma, o primeiro passo a ser tomado, enquanto pai e mãe, antes de qualquer outra atitude é tentar entender o que se passa dentro da cabeça do seu filho. Assim como em qualquer outro tipo de conflito, a base da resolução mora no diálogo e, nesse caso, a melhor forma de explorá-lo é através da conversa e aproximação com o seu filho(a).
Seguindo o Método do Espelho – aplicado no Programa MenteInovadora – é a partir de reflexões e também da troca de experiências que vocês, pais, abrem espaço para conseguir explorar o problema de maneira mais ampla, destrinchando um problemão maior e mais complexo em partes menores, para assim, analisá-las separadamente. Fica mais fácil! Todas as respostas adquiridas são importantes, as quais podem gerar associações pertinentes que nos levam ao foco do problema. Além disso, vale salientar a importância de praticar um exercício de “autoavaliação” com os pequenos.
Será que o meu filho está se comportando da melhor maneira?
Utilizando o Método do Espelho você pode ensinar as crianças a avaliarem suas próprias atitudes, para que elas consigam desenvolver a capacidade de olhar para si mesmas de maneira crítica, entendendo que a origem do conflito, por vezes, pode estar nelas mesmas. Veja mais dicas clicando aqui!
Também vale lembrar que, neste primeiro momento, você só está ouvindo o lado das crianças, contudo, esse exercício é imprescindível para tentar compreender o cenário de maneira mais ampla.
Desenvolvendo o diálogo e a autoavaliação dentro de casa, as crianças aprendem a enxergar a convivência de maneira cada vez mais madura!
Ao dialogar e perguntar, você abre espaço para que a criança desenvolva uma base de confiança e sinta-se confortável em ser sincera, o que é crucial no que diz respeito ao processo de autoavaliação.
Um método metacognitivo auxilia o outro, e ambos agem em conjunto para garantir o desenvolvimento pessoal e socioemocional dos pequenos, pois afinal, as relações interpessoais infantis, sejam elas dentro ou fora de casa e da escola, são também um treino para o futuro!
#PrecisamosFalarSobreIsso
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2 Comentários. Deixe novo
Acredito que é importante saber como a criança se sente, e ver se é possível reverter a situação, pois a mesma precisa se sentir confortável dentro do ambiente escolar.
Minha filha de 7 anos chora pra não ver a professora ,conversei com a professora e com minha filha espero conseguir resolver essa situação