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Masculinidade digital: como proteger seu filho

Família

Ser pai ou mãe de meninos na era digital é um desafio novo e complexo. As telas se tornaram janelas abertas para todo tipo de conteúdo, inclusive aquele que ensina o que “deveria” ser um homem. Um estudo da Common Sense Media mostrou que 73% dos meninos entre 11 e 17 anos são expostos com frequência à chamada “masculinidade digital”: vídeos e postagens que exaltam força, sucesso, dinheiro, domínio e aparência física.

Essas mensagens parecem inofensivas à primeira vista, mas podem afetar diretamente a autoestima e o bem-estar emocional dos adolescentes. É sobre isso que vamos falar e, principalmente, sobre como os pais podem ajudar a construir uma relação mais saudável com a tecnologia e com a própria identidade.

O que você vai encontrar neste post:

  1. O que é masculinidade digital e por que ela preocupa
  2. Como o conteúdo on-line afeta a autoestima dos meninos
  3. O papel dos influenciadores digitais
  4. Dicas práticas para pais e mães
  5. Como a Mind Lab e o Programa MenteInovadora podem ajudar
  6. Conclusão: presença, diálogo e vínculos reais

O que é masculinidade digital e por que ela preocupa

O termo masculinidade digital descreve o conjunto de ideias sobre o que significa “ser homem” no ambiente on-line. Em muitos casos, essas ideias são reforçadas por vídeos curtos, desafios e memes que associam masculinidade a performance, poder e aparência.

São mensagens que dizem, direta ou indiretamente, que meninos devem:
● Ter corpo forte e definido;
● Ser bem-sucedidos financeiramente;
● Evitar demonstrar sentimentos;
● Competir o tempo todo.

O problema é que esses padrões são irrealistas e excludentes. Meninos em desenvolvimento passam a se comparar com figuras idealizadas e a sentir que nunca são bons o bastante — o que gera insegurança, isolamento e frustração.

Como o conteúdo on-line afeta a autoestima dos meninos

De acordo com o estudo, meninos com alta exposição à masculinidade digital são três vezes mais propensos a relatar baixa autoestima.
Muitos dizem sentir-se “sem valor” ou “inúteis” em comparação a quem veem nas redes. Outros admitem mudar seu comportamento, roupa ou corpo para se encaixar nesse modelo.

Esse impacto não é apenas emocional, é identitário. O adolescente começa a definir quem é com base em curtidas, comentários e visualizações. Quando o retorno é negativo, o resultado é solidão e desconexão de si mesmo.

Por isso, mais do que limitar o uso das telas, é preciso ensinar os meninos a pensar sobre o que consomem. O papel da família é ajudar a construir filtros internos: o senso crítico, a empatia e o autoconhecimento.

O papel dos influenciadores digitais

Os influenciadores se tornaram os “modelos masculinos” de uma geração. Segundo a pesquisa Common Sense Media, intitulada “Boys in the Digital Wild: Online Culture, Identity, and Well-Being”, 60% dos meninos consideram os criadores de conteúdo inspiradores, e muitos relatam receber conselhos práticos sobre aparência, comportamento e relacionamentos.

Alguns influenciadores realmente oferecem conteúdo positivo, mas muitos reforçam estereótipos e atitudes tóxicas. A boa notícia é que os pais podem mediar essa relação de forma leve e eficaz.

Comece com perguntas abertas:

  • “O que você mais gosta nesse canal?”
  • “Esse vídeo faz você se sentir bem ou mal com você mesmo?”
  • “Por que você acha que esse influenciador fala tanto sobre sucesso ou força?”

Essas conversas não devem ter tom de julgamento. O objetivo é abrir espaço para que seu filho reflita sobre o que está assistindo e aprenda a identificar mensagens que não o representam.

Dicas práticas para pais e mães

Você não precisa entender tudo sobre redes sociais para ajudar. O mais importante é estar presente e construir confiança.
Veja algumas estratégias simples e eficazes:

  1. Participe do universo digital do seu filho: peça para ver os vídeos e jogos que ele gosta, sem crítica.
  2. Valorize o diálogo sobre sentimentos: mostre que meninos também podem sentir medo, tristeza e dúvida.
  3. Elogie atitudes, não só resultados: isso fortalece o senso de valor pessoal.
  4. Incentive atividades coletivas: esportes, música, teatro e voluntariado estimulam cooperação e empatia.
  5. Dê exemplos positivos de masculinidade: homens da família, professores ou figuras públicas que demonstrem respeito e sensibilidade.
  6. Evite ridicularizar ou minimizar comportamentos emocionais: frases como “engole o choro” só reforçam a repressão afetiva.
  7. Promova momentos de desconexão: cozinhar juntos, caminhar, jogar, conversar sem celular à mesa.

Esses gestos simples ajudam a reconstruir o equilíbrio entre o mundo digital e o mundo real.

Como a Mind Lab e o Programa MenteInovadora podem ajudar

A Mind Lab, por meio do Programa MenteInovadora, oferece às escolas e famílias ferramentas práticas para fortalecer o desenvolvimento socioemocional. O programa ensina crianças e adolescentes a lidar com emoções, resolver conflitos e tomar decisões éticas — habilidades fundamentais para enfrentar as pressões das redes sociais.

Durante as atividades, os alunos são convidados a refletir sobre cooperação, respeito e autoconfiança, enquanto aprendem a reconhecer a diferença entre influência positiva e manipulação digital.
Pais que participam de oficinas ou projetos baseados na metodologia Mind Lab também relatam melhor comunicação e maior empatia dentro de casa.

Educar para o século XXI significa ensinar a pensar criticamente — inclusive diante das telas.

Conclusão: presença, diálogo e vínculos reais

As redes sociais são parte do cotidiano, e tentar isolá-las não é uma solução realista. Mas é possível ensinar os meninos a viver o digital de forma consciente e afetiva.

Mais do que controlar o que eles assistem, precisamos estar perto, conversar e mostrar, com atitudes, que masculinidade também é gentileza, escuta e sensibilidade. Como diz o pesquisador Michael Robb, “crianças precisam de adultos que modelem sentimentos e reações humanas completas”.

Presença e diálogo são os melhores antídotos contra a masculinidade tóxica — dentro e fora das telas.


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