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Violência infantil: como a escola e a família podem agir juntas

Família

A edição de 2025 do Atlas da Violência, publicada pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, trouxe um dado animador: em 2023, o Brasil registrou 45.747 homicídios — a menor taxa em 11 anos. No entanto, o relatório também acendeu um alerta grave: mais de sete mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência letal no país. Em outras palavras, uma em cada cinco vítimas de homicídio no Brasil tinha menos de 19 anos.

Além disso, dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania revelam que, em 2023, o Disque 100 recebeu mais de 94 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes, sendo 60% relacionadas à violência física e 18% à violência sexual. O mais alarmante: quase 80% das denúncias indicam que o agressor é alguém da convivência familiar.

Por trás dos gráficos e percentuais, há histórias reais: famílias que sofrem em silêncio, escolas que enfrentam desafios diários e crianças que precisam ser ouvidas, protegidas e respeitadas. Diante desse cenário, fica a pergunta: o que pais, mães e educadores podem fazer — na prática — para prevenir a violência e fortalecer vínculos seguros?

Neste post, apresentamos orientações, com base em evidências e experiências do Programa MenteInovadora da Mind Lab, para que a casa e a escola atuem em parceria, construindo um ambiente mais justo e protetor para nossos filhos e alunos.

 

Por que ainda precisamos falar sobre violência infantil?
Embora os homicídios tenham diminuído, os dados do Atlas revelam um crescimento preocupante de violências interpessoais (física, psicológica, sexual) dentro dos próprios lares e comunidades. Muitas vezes, o agressor está no círculo de confiança da criança. Em outros casos, a escola é o único espaço onde sinais de abuso ou negligência são percebidos.

É por isso que formar crianças emocionalmente fortalecidas e socialmente conscientes é uma medida urgente — não só para reagir, mas para prevenir a violência. Afinal, a violência não começa no ato extremo, mas muitas vezes se anuncia em silêncios, em gritos abafados, em gestos negligenciados.

 

A família como espaço de escuta e acolhimento
A primeira ação que toda família pode adotar é abrir espaço para o diálogo contínuo e seguro com as crianças. Algumas dicas simples fazem toda a diferença:

● Reserve um tempo diário para conversar com seu filho — sem celular por perto.

● Valide as emoções da criança: “Eu entendo que você ficou com raiva” é mais acolhedor do que “Pare de chorar por isso”.

● Esteja atento a mudanças de comportamento, isolamento, agressividade ou queda no desempenho escolar.

● Diga, com frequência, que ela pode contar com você — para qualquer coisa.

Esses gestos cotidianos criam um vínculo de confiança, base para que a criança se sinta segura para relatar qualquer desconforto ou abuso.

 

O papel da escola na prevenção da violência
A escola, especialmente as que adotam metodologias como o Programa MenteInovadora, pode ser um território de proteção e desenvolvimento socioemocional. Como?

● Promovendo atividades que desenvolvam empatia, escuta ativa e resolução de conflitos.

● Estimulando assembleias escolares ou rodas de conversa sobre convivência, bullying e respeito.

● Capacitando professores para atuar como mediadores e observadores atentos aos sinais de sofrimento.

● Valorizando o trabalho conjunto com as famílias, com escuta ativa e acolhedora.

A abordagem metacognitiva do Programa MenteInovadora, que combina jogos de raciocínio e mediação pedagógica, favorece a autoexpressão, a gestão emocional e a reflexão ética — ferramentas essenciais na prevenção de condutas violentas e no fortalecimento de vínculos protetores.

 

Como agir em caso de suspeita ou denúncia?
Pais e professores não devem se calar diante de sinais de abuso, negligência ou violência. Em caso de suspeita:

● Converse com a criança de forma acolhedora, sem pressionar.

● Registre o relato, caso a criança se abra.

● Acione os canais oficiais, como o Disque 100, os Conselhos Tutelares ou a Diretoria da escola.

● Nunca tente resolver a situação sozinho ou confrontar o possível agressor.

A denúncia é uma forma de cuidado. Toda criança tem direito à proteção integral — garantida por lei.

 

Construindo uma cultura de paz desde cedo
Combater a violência é mais do que impedir agressões. É cultivar diariamente a cultura da paz, do respeito e do cuidado mútuo. Crianças que aprendem a dialogar, a reconhecer emoções e a pensar antes de agir tornam-se jovens mais conscientes e preparados para conviver.

Na família e na escola, o compromisso com o desenvolvimento integral não pode excluir o cuidado emocional. Afinal, educar é também proteger — e essa proteção começa com afeto, presença e escuta.


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